por Léa De Luca
Empresas disputam jovens talentos promissores.
No Brasil, os programas de trainees patrocinados por grandes empresas para atrair jovens com até dois anos de formados assumiram nos últimos anos proporções gigantescas — alguns chegam a receber mais de mil inscrições de candidatos por vaga, como aconteceu recentemente com o da AmBev. Empresas como a Natura precisam até guardar sigilo sobre sua identidade — o que é uma boa estratégia para evitar candidatos atraídos só pela fama da marca. Aqui, as companhias concorrem entre si pelos talentos mais promissores, fazendo propaganda do seu clima organizacional, e investimentos pesados em processos seletivos inovadores.
O programa do Citibank no Brasil deste ano, por exemplo, recebeu 27 mil inscrições. Henrique Szapiro, superintendente executivo de RH e assuntos corporativos do Citi, diz que não há nada sequer parecido em nenhum dos 140 países onde o banco atua.
Para fisgar esses novos talentos é preciso falar sua língua — e também mostrar que sua empresa é melhor do que as outras. Blogs, chats e redes sociais fazem parte do processo seletivo — os Y querem trocar impressões entre si e, mais do que isso, querem o direito de sabatinar as empresas também. Então, não adianta dizer que é Hollywood se a empresa é um Vietnã — como no resto do mundo, a maioria dos jovens Y brasileiros exige fidelidade à propaganda. Aqui, talvez, até mais do que em outros países, pois apesar dos grandes avanços em governança corporativa, as empresas brasileiras (até as multinacionais) não são tão transparentes e monitoradas pela opinião pública quanto são na Europa ou nos Estados Unidos, por exemplo. Por isso esse contato é tão importante para os jovens candidatos, explica Regina Camargo, diretora da consultoria Across, especializada em gestão de pessoas.
Fonte:http://www.hbrbr.com.br/index.php?codid=233&__akacao=261212&__akcnt=abfcb6d9&__akvkey=4759&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=HBR+-+Newsletter+Maio+2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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